O LIBERALISMO DA ALIANÇA DE BATISTAS DO BRASIL – pró-LGBTS

Posted: Maio 23, 2011 in Blogs Recomendados
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Por Rev. Jucelino Souza

"LIBERALISMO é um transtorno mental"

"LIBERALISMO é um transtorno mental"

PRONUNCIAMENTO DA ALIANÇA DE BATISTAS DO BRASIL EM RELAÇÃO À DECISÃO DO STF SOBRE SO DIREITOS CIVIS DAS UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO SEXO

A Aliança de Batistas do Brasil, instituição batista de caráter ecumênico, em sua Carta de Princípios proposta no ano de 2005, se propõe a “celebrar a diversidade da vida e da humanidade em todas as suas formas, respeitar as diferenças e promover o diálogo”, assim como também “defender a causa dos empobrecidos e proscritos da sociedade“.

Esses anseios se fundamentam em nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo, em seu claro chamamento à causa dos oprimidos, em sua paixão pela liberdade humana e pela plenitude da vida de toda criação. Esses anseios também se fundamentam em nossa tradição batista, marcada historicamente pela defesa da liberdade de consciência de todas as pessoas, em matéria de religião e de civilidade.

É com base nestes princípios que a Aliança de Batistas do Brasil, mais uma vez fazendo uso das prerrogativas constitucionais de livre expressão, deseja tornar público o seu posicionamento com relação à decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) em garantir, de modo unânime, a legitimidade dos direitos civis das uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo. Como entidade identificada com a justiça social e com a busca da equidade devida a cada cidadão e cidadã da nação brasileira, desejamos externar nossa satisfação e nosso contentamento com a decisão unânime do STF.

Desejamos tornar pública nossa leitura destes fatos, conscientes de que a mesma possa divergir da maneira como amplos setores das igrejas cristãs brasileiras têm se posicionado frente à mesma discussão.

1. Em primeiro lugar, não consideramos a decisão do STF relacionada aos direitos civis das uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo como “ondas de imoralidade”, nem as articulações dos grupos identificados sobre a rubrica LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes) como “afrontas à família brasileira e à moralidade sexual cristã”. Antes, as consideramos sob o ponto de vista da legalidade da luta política e ideológica, como expressões das possibilidades plurais de expressão próprias de qualquer estado democrático de direito. Em outros termos, compreendemos que conquistas como a sinalizada pela decisão do STF apontam para o amadurecimento da democracia, para a organização e o fortalecimento dos movimentos sociais, expressas por lutas demoradas, pacientes, assumidas por amplos setores da sociedade civil organizada. É com esta compreensão que manifestamos nosso apreço a programas como o Brasil sem Homofobia, cuja finalidade, mais do que conceder privilégios a grupos em especial, é reparar lapsos feitos a certas minorias, historicamente tratadas como pessoas de segunda categoria, estigmatizadas, e sem pleno uso de sua cidadania.

2. Em segundo lugar, compreendemos que embora decisões como a do STF não sejam eficazes na diminuição do preconceito de que os indivíduos e grupos implicados têm sido vítimas ao longo de muito tempo, ao menos ajudam a reparar injustiças históricas e a conceder a esta comunidade de pessoas direitos legais já possuídos pelo restante da sociedade. Desta maneira, entendemos que as leis que regem o nosso país, em grande parte, estão ligadas a contextos sócio-políticos e culturais onde vigiam o patriarcado, além de refletirem a visão de mundo e de sociedade das pequenas elites ocupantes dos espaços políticos e jurídicos de produção dessas leis. Como conseqüência dessa leitura, entendemos que decisões como as do STF, também são reflexo do amadurecimento político e cultural, senão diretamente de nossos representantes políticos, pelo menos de alguns setores da sociedade civil organizada. A Aliança de Batistas do Brasil compreende que conquistas como as que estão em questão, representam rupturas históricas louváveis frente aos modos de constituição das formas jurídicas que regulam a sociedade brasileira. Oxalá esse amadurecimento chegue em breve aos campos tributário, penal, ambiental e político institucional.

3. Em terceiro lugar, e do ponto de vista estritamente teológico, desejamos tornar pública nossa posição de que com o reconhecimento dos direitos civis da união estável de pessoas do mesmo sexo, os princípios evangélicos da vida com abundância, da dignidade humana e da justiça, amplamente defendidos pelas Escrituras Sagradas, são profundamente afirmados. Compreendemos que decisões legais como a que está em questão, ajudam a dirimir o senso de indignidade daqueles e daquelas que em nossa cultura cristã-patriarcal têm sido considerados “impuros”, e cuja opção, até o presente momento, tem sido os guetos de nossa sociedade. Pautados na atitude de Jesus de Nazaré, que sempre subverteu as formas com que as instituições religiosas de seus dias tratavam os “impuros”, relativizando dogmas milenares e chamando as pessoas a uma nova atitude frente àqueles excluídos, a Aliança de Batistas do Brasil compreende como uma “boa nova” o fato de que as pessoas identificadas sob a rubrica LGBTS estejam sendo incluídas no ideal de equidade social defendido pela Constituição Federal Brasileira. Também compreendemos teologicamente que eventos como a decisão unânime do STF ajudam a corroborar aquele que certamente é o maior princípio evangélico de todos, que é a defesa e a prioridade da vida. O preconceito contra a diversidade sexual, radicalizado por reações homofóbicas de todo tipo, degeneram em grande número de casos em crimes e atentados contra a integridade física dessas pessoas. Por isso, compreendemos que qualquer lei que beneficie e proteja a vida, funciona em sintonia com o espírito do Evangelho de Jesus Cristo.

4. Finalmente, como Aliança de Batistas do Brasil, entendemos que nosso papel principal, como igrejas cristãs desse tempo, seja o de contribuir no enfrentamento da intolerância que se dissemina com força cada vez maior no tecido social. Somos profundamente simpáticos a uma espiritualidade que se abra ao diálogo e que não tema o encontro com a alteridade; que se paute pela celebração da diversidade e que tenha na defesa da vida sua motivação precípua. Não defendemos essas idéias por mera sofisticação cultural, muito menos para sermos fiéis à cultura presente. Mas as defendemos, como dissemos, como conseqüência de nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo e de nossa relação com a herança batista da qual fazemos parte.

Maceió, 17 de maio de 2011

Pra Odja Barros
Presidente da Aliança de Batistas do Brasil

FONTE: CEBI
Acesse: http://www.cebi.org.br/noticia.php?secaoId=1&noticiaId=2019

Rev. Jucelino Souza
Twitter:http://twitter.com/jucelinosouza
E-mail: jucelinosouza@facebook.com

Comentários
  1. Já que expressam sua posição teológica, fico surpreso a não ver incluído nestas posições teológicas o posicionamento quanto ao ensino Bíblico com respeito a este assunto e ao estilo de vida tos LGBTS. Medo? Desejo de popularidade? Só Deus o sabe.
    Vou usar do sua oportunidade, Caro irmão Jucelino, para aqui expressar meu posicionamento. Aviso: para muitos, o início deste parecerá que de repente “suavisei” minha posição durante este fim-de-semana.

    No meio da década de 90, até meio da década dos anos 2000, trabalhei como desenhista e consultor de sistemas de home theater, e vendedor de aparelhos eletrodomésticos de alta qualidade, não comuns aos cidadãos com renda média. Como é sabido, aqui nos USA os LGBTS são, em sua maioria, pessoas de alta renda e geralmente mantém sua própria empresa. Assim minha base de fregueses era em grande parte casais masculinos. Sempre gentis, sempre devolvendo sua cortezia quando a eles oferecia a minha, estes casais compravam milhares de dólares em mercadorias além de nos contratar para o desenho e instalação de sofisticados sistemas de home theater o que, invariavelmente, incluia um cinema em suas casas, com telas, projetores, cortinas que se fechavam ao um toque do dedo em um painel de controle convenientemente instalado na poltrona.

    Muitas vezes presenciei estes homens, unidos “estavelmente” pagar suas contas com um cartão de crédito, ou cheque, cuja conta era gerenciada e possuída pelos dois. Viviam por muitos anos como um casal casado em comuhão de bens, traziam sua renda para casa e a gastavam conjuntamente, mantinham uma casa em conjunto, enfim, suas vidas não eram nem um pouco diferente do que poderíamos esperar de um casal composto por um homem e uma mulher.

    No entanto, apesar de compartilhar uma vida em todos os apectos, quando um membro deste casal adoecia, e tinha que ser hospitalizado, o hospital geralmente não reconhecia um dos “sócios” do casal como família e o impedia de visitá-lo, de receber relatórios médicos, de fazer decisões quanto a sirurgia, e outras decisões importantes comuns a casais heterosexuais. Isto sem contar com o fato de que os planos de saúde particulares (não há plano do governo nos EUA, graças a Deus!) não permitia que um membro do casal incluísse o outro para que as despesas médicas fossem atenuadas. Pior ainda, quando um deles morria, o que aconteceu algumas vezes durante os anos que trabalhei com eles, a lei não permitia que um dos “sócios” deste relacionamento tivesse acesso aos bens do outro, quando a vida inteira compartilhavam destes bens.

    Contra isto, serei sempre o primeiro a combater! Qualquer indivíduo, que vive com um outro, do mesmo sexo ou não, maritalmente ou não, homosexualmente ou não, que compartilha financeiramente e afetivamente (e os dois fatores devem estar presentes) da vida do outro por um determinado período, deverá ser respeitado e ter os mesmos direitos da família biológica daquele indivíduo. Com relação a isto, há hoje leis nos Estados Unidos em diferentes estados que regulam tais relacionamentos. Portanto estou perfeitamente confortável para dar minha opinião aqui quanto a legitimidade das uniões estáveis, e aqui vai ela:
    A igreja, há muito, deixou de se submeter ao “Assim diz o Senhor” e passou a impor o seu “na minha opinião”. A Bíblia não mudou com os tempos; na verdade a Bíblia existe e fala através dos tempos e das épocas. Deus não mudou em relação ao pecado nem ao pecador; na verdade Deus impõe sua vontade, como Soberano, apesar do pecado e do pecador. O ato homosexual era errado no passado, conforme a Bíblia e é errado hoje. Chamamos o que é errado de acordo com a Bíblia de PECADO. Uma palavra evitada pelos púlpitos modernos ainda é uma palavra válida conforme a Bíblia.
    A quem vamos obedecer? Quais serão nossos fatores de influência para determnarmos um curso de ação que, ao mesmo tempo defenda os direitos individuais de cidadãos em perfeito gozo de seus e em completo cumprimento suas obrigações cívicas?
    A resposta é fácil: não discriminamos os adúlteros por não permitir que gozem dos benefícios de um cônjuge mesmo quando quebrou os votos do matrimônio. Não os proibimos de visitas hospitalares, participação em grupos de seguro médico, de tomarem decisões quanto a procedimentos médicos, nem impedimos seu acesso às contas bancárias do outro cônjuge, a menos que haja uma ordem judicial, para os adúlteros! No entando pregamos abertamente contra o adultério!
    Meu raciocínio é somente este: Vamos dar aos que praticam a “união estável” os mesmos benefícios civis que damos aos adúlteros! Pronto! Caso fechado, problema resolvido. Concomitantemente não deixemos de pregar contra o homosexualismo como pecado assim como não deixamos de pregar contra o adultério. Simples? Simplístico? Sim, pois a complicação do assunto só pode partir daqueles que querem impor seus direitos sobre os outros.
    Ah, alguns estarão dizendo, mas doravante será proibido pregar contra o homosexualismo. Minha resposta para isto é: Era proibido chamar Jesus de filho de Deus! Era proibido em Roma chamar Jesus Cristo de Rei! No entanto até hoje, tantos anos depois de tais proibições, sabemos que muitos pagaram o preço para que hoje soubéssemos quem é Jesus e de sua Majestade o Rei Jesus! Qual o problema? Esperam a simpatia do mundo? A função da Igreja é de pregar o Evangelho em qualquer situação. Não ser uma loja onde adaptamos o produto, o cenário, a decoração, para agradar o freguês, mas um lugar que tem que tomar uma posição ofensiva no mundo e parar de se defender! Cristo nos disse “as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja (não o prédio onde se reunem), mas o congresso dos verdadeiros Cristãos! Porque “as portas não prevalecerão”? As portas eram na época de Jesus, o último reduto das cidades; se fossem arrebentadas a invasão do iminimo seria certa e devastadora! Aqui Jesus diz que a igreja exerceria tal pressão sobre as portas do inferno que ESTAS NÃO SUPORTARIAM TAL PRESSÃO. A igreja é que DEVE estar na OFENSIVA, e não na defensiva! Fomos chamados para OFENDER, no sentido de ATACAR as portas do inferno, e isso não vai ocorrer com sermões água com açucar, desejo de popularidade, busca de “fregueses”, manutenção de “membresia” e nem da aceitação passiva das esmolas que o mundo político nos oferece em termos de amizade! A igreja deve aprender que amizade com o mundo é inimizade com Deus! A Bíblia diz isto! Confira a sua, está lá, bem claro!
    Enfim, saibamos nos colocar, saibamos separar o que é de Cézar e o que é de Deus. É de Cezar dar uma oportunidade terrena para que os da “união estável” se sintam dignos e possam viver suas vidas da forma que querem. Afinal, se cremos no Deus soberano, não é escolha deles e pronto! Sei que isto é controverso, mas ou Deus está no controle de tudo, ou então não está no controle de nada. Não há área cinzenta aqui! Afinal, seu futuro na eternidade não se vislumbra como algo agradável; deixem que pelo menos aqui vivam bem. Ao mesmo tempo MILITEMOS contra o pecado! Nossa batalha não é contra carne ou sangue; as armas da nossa batalha não são carnais MAS SÃO PODEROSAS! Pense nisso, medite nisse e se engaje na batalha mantendo em mente o seguinte: Você poderá não se engajar na batalha, mas fique certo que a batalha o engajará!

    Milton Almeida.

    • jucelinosouza diz:

      Caro irmão Milton Almeida,

      Apreciei sua disposição em expor (tornar público) sua posição pessoal a respeito desta tumultuosa questão, que é a legitimidade dos direitos civis das uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo. Muito embora, não tenho como endossar tudo o que vc disse (sua análise sociológica da questão), numa tentativa de tratar o assunto [des]vinculado dos fundamentos religiosos (da verdade cristã). Lembrei-me de uma situação registrada no A.T na qual, uma questão estabelecida já como fato social (mas sem legitimidade), não sobrepujou A LEI, OS MANDAMENTOS DO SENHOR D_US. Exemplos: Esdras, ordenou que os israelitas despedissem suas mulheres (‘esposas’ e ‘filhos’) hetéias e obedecessem a Lei do SENHOR.

      Porém destaco de sua fala aspectos que concordo plenamente e achei muito oportuno de serem colocados:
      “Aqui Jesus diz que a igreja exerceria tal pressão sobre as portas do inferno que ESTAS NÃO SUPORTARIAM TAL PRESSÃO”.
      “A igreja é que DEVE estar na OFENSIVA, e não na defensiva!”
      “Fomos chamados para OFENDER, no sentido de ATACAR as portas do inferno, e isso não vai ocorrer com sermões água com açucar, desejo de popularidade, busca de “fregueses”, manutenção de “membresia” e nem da aceitação passiva das esmolas que o mundo político nos oferece em termos de amizade!”
      “A igreja deve aprender que amizade com o mundo é inimizade com Deus!”

      Muito oportunas estas afirmações, valeu nobre amigo, falamos mais, forte abraç.
      rev. Jucelino Souza

  2. bem… aproveitando “ainda” o meu direito de usar a minha liberdade de expressão, antes da aprovação da PLL 122, digo: Srs… em 1º lugar a nossa constituição foi ferida e sangra para a morte, o STF foi no mínimo assassino da mesma, concordo plenamente que o grupo LGBTS tem o direito de reivindicar qualquer tema, mas dai serem considerados como grupo privilegiado é outra coisa, que conquistem o que é de direito segundo as leis prefiguradas na carta mágna, nos tribunais de justiça e nos movimentos permitidos. Quando começará os direitos das prostitutas, que aliás morrem todos os dias e sofrem abusos de seus cafetões, dos nóias, dos deficientes mentais, dos cadeirantes, dos evangélicos perseguidos e descriminados no trabalho, escola e ect?. 2º lugar: pergunto?: o STF é Legislador? então chega de falácias, ideologias e argumentos fragilizados tentando contextualizar a decisão arbitrária do STF como sendo correta, é tentar fazer que até os mais simples assinem um atestado de burrice nessa nova onda de homofobia; e os Senhores ainda tem a cara de pau de dizerem que a decisão do Supremo é amadurecimento politico e social? para mim é poder ditatorial, manipulado pelo governo, pela mídia podre, ambos se vendem ao diabo e aos seus projetos satânicos, e ainda os suditos cegos que enganam e são enganados pelo diabo, simpatizantes ás mentiras de satanás .em 3º lugar teologicamente falando: Deus criou o homem e a mulher, 2º a sua imagem; sabiam que alguns mentores do movimento gay estão assumindo que Deus também é GLBTS? então para os Srs, a imagem de Deus também é gay? ser homoafetivo, não é mais abominação? não é mais pecado que gera morte? fiquem mesmo em cima do muro com essa teologia simpatizante de nova era e anti-cristo, mais saibam que quando vier a assolação sobre o evangelho no Brasil e seus seguidores, os Srs. não ficarão de fora dela. 4º lugar: a minha aliança e de muitos servos de Cristo, sempre será á de amar a Deus e ao nosso próximo, mas também denunciar os pecados que levam para a morte eterna, ser fiel e obedecer a BÍBLIA, Escritura do Senhor, que foi inspirada pelo Espírito Santo, que não tem sintonia com o mundo e sim com a “noiva do Senhor”. Que os GLBTS conquistem tudo, inclusive segundo a Bíblia o direito de ir para o inferno.

    • jucelinosouza diz:

      Caro Rev. José Mauro,

      Endosso suas palavras,
      1. Sim, a nossa Constituição foi ferida e sangra para a morte pelo STF;
      2. Sim, o STF não é Legislador (não deve ser);
      3. Sim, o SENHOR D_us criou apenas homem e mulher e ponto;
      4. Sim minha ALIANÇA é e sempre será com a VERDADE DE D_US e implica na denúncia do pecado, por isso publiquei esta matéria…

      Apenas discordo do seu final (permita-me), no espírito de 1Coríntios 6.11 “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, eu diria: Que eles se arrependam, que creiam no SENHOR J_us, que sejam SALVOS. Para que PERCAM o ‘direito” de ‘serem’ ou ‘estarem’ condenados (João 3.36) pelos seus pecados, como aconteceu conosco.

      Forte abraço, nobre pastor.
      Rev. Jucelino Souza

      • obrigado pelo retorno do comentário e lembrança de 1 Co 6.11; é certo que trabalhamos e esperamos ver a Graça de Deus nas vidas daqueles que não conhecem o Evangelho, como aconteceu conosco, infelizmente não o será para muitos ; no final de meu comentário, apesar de condoer-me quanto às vidas que vivem na promiscuidade, no engano, ect, e querer vê-los convertidos, levo em consideração também 1 Co 6.10 “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” e Ap. 22.11 ” Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” , então creio que qualquer um possa rejeitar a Graça de Deus se assim o desejar, mesmo que a Graça da Salvação venha de Deus como diz Paulo em Efésios. finalizando: disse o Senhor Jesus: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. “, concatenando os nossos comentários; possam dentre muitos chamados por Deus, alguns tantos serem salvos e que “PERCAM O DIREITO DE SEREM OU ESTAREM CONDENADOS”. abraços Rev. Jucelino e a paz JCristo.

  3. A ALIANÇA BATISTA NÃO PERTENCE A CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA – INSTITUIÇÃO OFICIAL DOS BATISTAS BRASILEIROS. TRATA-SE DE MAIS UM GRUPO AQUÉM QUE CARREGOU O NOME DE BATISTAS…

    FICA AQUI A RESSALVA

    • jucelinosouza diz:

      Nobre rev. Marcelo,

      Muito oportuna sua RESSALVA!
      Muito nos conforta sabermos que esta ‘ALIANÇA” não tem ligações com a Convenção Batista.

      Forte abraç. caro rev. Marcelo
      Rev. Jucelino Souza

      • Caro Rev. Jucelino:

        Sua resposta ao meu longo comentário acima demonstra sua perspicácia e visão Bíblica. Sem dúvida não poderia esperar que o irmão endossasse minha posição quando ao lado “mais suave” deste, de outra forma, duro servo de Deus. No entanto espero ter deixado claro que falo de uma situação onde a revelação Neo-Testamentária de “deixar para Cesar resolver os problemas pertinentes a ele e seu reino, e deixar para Deus resolver os problemas pertinentes a Ele e a seu reino” já tinha sido aberta aos seus discípulos. Se estivéssemos em uma teocracia como na era em que o irmão de forma sábia fundamenta seu ponto, então, sem dúvida haveríamos que fazer muito mais que apenas ordenar que estes casados homossexuais deixassem seu estilo de vida. Na verdade as penas seriam ainda mais pesadas…

        Não sei se haveria no mundo hoje lugar para uma outra religião que pregasse a morte física, e causasse a morte física de todos aqueles que não aderissem a sua estrita regra de conduta. Deixe com que os homossexuais consigam pelo menos ter o mínimo resquício de humanidade por lhes permitir tratar de seus doentes, cuidar das necessidades conjuntas e deixar que eles vivam o pouco que vivem aqui na terra, sob os auspícios de Cezar. Todos os outros pecadores tem este privilégio, a menos que tenham cometido crimes contra a sociedade. “O Senhor se RIRÁ deles pois vê o seu fim” Salmo 37:13 Enquanto isso, nós, a Igreja, militaremos e fazer aquilo que é pertinente ao Reino de Deus até arrebentarmos os portões do inferno de forma irrecuperável. “Com o Senhor poderemos correr contra uma tropa; poderemos saltar as muralhas.” Salmo 18:29

        Muito obrigado pela sua resposta, meu caro irmão!

    • Sérgio Batista diz:

      A Convenção Batista Brasileira também não representa os batistas brasileiros exclusivamente. A Convenção Batista Nacional, a Convenção Batista Bíblica, a Concenção Batista Regular, também são órgãos “Batistas” com suas peculiaridades. A CBB é a maior das conveções, e não representa nenhuma igreja batista, pois ser batista, além de ser aquele que defende a irrestrita e total liberdade de consciência e de culto, também defende a soberania da igreja local. Portanto cada igreja batista é ímpar e não pode ser representada por nenhuma outra organização, mesmo a Convenção, ou por individuos que tenham cargos nestas organizações. Sobre o posicionamento a favor do Homossexualismo só nos resta lamentar, e mais uma vez pisa-se na Bíblia, e quem segurará esta onda?

  4. Antônio Henrique diz:

    Querido irmão e colega.

    É lamentável ver gupos chamados cristãos “evangélicos” se posicionarem da maneira transcrita no seu blog. Sou contrário a tal posicionamento.

    Peço que o irmão apenas saliente o fato de tal grupo, apesar de ter o nome de BATISTA, não representa-nos (Convenção Batista Brasileira).

    A referida ALIANÇA BATISTA, também não tem nenhum vínculo com a Aliança Batista Mundial, da qual somos parte integrante.

    Dito isto, agradeço pela possibilidade de expor aqui tais esclarecimentos!

    • jucelinosouza diz:

      Caríssimo rev. Antônio Henrique,

      Muito oportuno seu ESCLARECIMENTO quanto a ligação desse grupo ABB com a Convenção Nacional e a Aliança Mundial, que é NENHUMA.

      O Rev. Marcelo se pronunciou no mesmo sentido neste Blog, está publicado antes do seu comentário e tomei o cuidado de publicar aqui também no Facebook.

      Todos NÓS temos lamentado esta posição tão aberta, tão inclusiva, mas ao tempo tão LIBERAL, tão fora da boa Hermenêutica, da verdade das Escrituras, por parte de um Grupo que se auto-denomina de cristão e ainda, de Batista.

      Seja bem vindo, fique a vontade, nobre colega.
      Forte abraço
      Rev. Jucelino Souza

  5. John Derrick diz:

    Queridos, a paz de Cristo!
    Sou batista e não endosso o posicionamento da tal “Aliança” quanto ao seu “ponto de vista estritamente teológico”. A vida plena prometida por Jesus passa longe da afirmação de práticas condenadas na própria Escritura. Vejo o homossexualismo como a Bíblia diz que ele é, e ao homossexual dispenso a mesma graça que a mim foi oferecida por aquele que veio salvar pecadores: “todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.
    Vida plena é nova vida promovida pelo novo nascimento. Um abraço fraterno a todos!

    • jucelinosouza diz:

      Caro John Derrick

      Você disse “ao homossexual dispenso a mesma graça que a mim foi oferecida por aquele que veio salvar pecadores: “todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.
      Eu digo; É isso mesmo, nobre John, que todos nós que NÃO CONCORDAMOS com o homossexualismo DISPENSEMOS o mesmo, que todos proclamemos esta mensagem: “todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.

      Valeu, forte abraç.

  6. Antônio Henrique diz:

    Segue link, contendo o posicionamento oficial da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, que não tem nenhuma ligação com a tal posição inaceitável da Aliança Batista.

    http://elucubracoescristas.blogspot.com/2011/05/manifesto-nacao-brasileira-sobre.html

    Um fraterno abraço.

    Antônio Henrique.

  7. RV.ALBERTO FERREIRA CELESTINO diz:

    SERIA MUITO OPORTUNO NESTE MOMENTO,QUE A DIREÇÃO DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA,VIESSE A PÚBLICO, E ESCLARECESSE,DIZENDO QUE ESTA INSTITUIÇÃO,ALIANÇA DE BATISTA DO BRASIL,NÃO TEM NADA A VER COM A MESMA.POIS HÁ MUITO GENTE PENSANDO QUE FAZ PARTE DA CONVENÇÃO BRASILEIRA.OBRIGADO

  8. Carlos André Cavalcanti diz:

    Como coordenador do Fórum da Diversidade Religiosa da Paraíba e do Grupo Videlicet de estudos sobre a Intolerância Religiosa da UFPB, venho externar os nossos parabéns a esta Aliança Batista do Brasil pelo posicionamento coerente, digno e corajoso sobre a decisão republicana do STF quanto aos direitos dos homossexuais. Trata-se de decisão que garante a universalidade dos Direitos Humanos e a dignidade da pessoa humana. Universalidade e dignidade estas, por sinal, originadas historicamente no cristianismo enquanto princípio filosófico.
    Att,
    Prof. Dr. Carlos André Cavalcanti

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