por Dr. Miguel Reale Júnior

impeachment ou renúncia

“A pena do impeachment visa a exonerar o presidente por atos praticados no decorrer do mandato. Findo o exercício da Presidência, não se pode retirar do cargo aquele cujo governo findou. Diz o artigo 15 da Lei do Impeachment que a denúncia deverá ser recebida se o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado o cargo. E Dilma deixara o cargo de presidente por ter terminado o mandato, tomando posse de outro, que se iniciou em 1° de janeiro com faixa presidencial e juramento. Assim, se há manifestações nas ruas e grave crise de governabilidade, complicada por inflação e estagnação, falta, no entanto, fato concreto entre janeiro e março deste ano constitutivo de infração política a justificar o impeachment.”

Leia o artigo todo aqui
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,renuncia-ja-imp-,1646272

Rev. Jucelino Souza
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urnas

Fiscalize a eleição, garanta seu voto. O que acontece com seu voto depois da urna?

Há 17 anos, dependemos da votação eletrônica. Há 2 anos, ela foi comprovada insegura.
Este ano, com seu apoio, vamos fazer algo a respeito.
O Você Fiscal é um projeto de Diego Aranha, professor da UNICAMP, e Helder Ribeiro. O Você Fiscal vai colocar na sua mão e na de todo cidadão e cidadã o poder de fiscalizar e dar transparência às eleições. Juntos, vamos fazer uma totalização independente dos resultados.

Participe do mutirão pela transparência nas eleições:

Adote uma zona eleitoral – Por que o Você Fiscal é importante:

Falta segurança
Apesar do que é divulgado, a urna eletrônica brasileira tem falhas gravíssimas de segurança*.

Falta transparência
Ninguém da sociedade civil tem acesso aos detalhes de como os votos são contados pelo software da urna.

Falta auditoria
Os últimos testes em 2012, mesmo limitados e curtos, quebraram com facilidade o sigilo do voto. Novos testes foram suspensos depois disso.

Celular na mão
O Você Fiscal é um aplicativo que permite a qualquer eleitor fiscalizar a urna em que votou, registrando sua contagem ao fim da eleição para detectar fraudes através de amostragem colaborativa.

Rigor acadêmico
O Você Fiscal é iniciativa do Prof. Diego Aranha, da Unicamp, pesquisador respeitado nas áreas de segurança computacional e criptografia.

Participação popular
A população vota, a população confere.

PERGUNTAS FREQUENTES:
O que é o Você Fiscal?
Você Fiscal é um projeto de Diego F. Aranha, professor da UNICAMP, e Helder Ribeiro. O Você Fiscal surgiu para exigir mais transparência na votação eletrônica brasileira e para colocar nas mãos do eleitor (você!) o poder de fiscalizá-la. O projeto é tocado e financiado coletivamente pela sociedade civil, sem fins lucrativos e sem vinculação a nenhum partido, grupo ou empresa.

O que é “adotar” uma zona eleitoral?
Adotar uma zona eleitoral significa que você se compromete a fiscalizar pelo menos um Boletim de Urna (B.U.) nela.

Para que vocês precisam disso?
Queremos levar transparência eleitoral a todos os cantos do Brasil. Como somos poucos e com recursos limitados, precisamos direcionar a mobilização em especial para as áreas onde faltam mais fiscais cidadãos.
Contribuindo com este mapeamento, você ajuda a aumentar a cobertura do Você Fiscal, e também pode usar esta informação para divulgar na sua própria cidade.

Se você vê que existem zonas não adotadas na sua cidade em regiões onde você conhece alguém, por exemplo, dá para dar uma ligadinha para a pessoa e convidá-la a participar também.

Precisa ser a minha própria zona? Vou justificar.
Não precisa ser a zona eleitoral que consta no seu título de eleitor. Se você estiver longe da sua cidade, nada impede que você contribua com a transparência eleitoral fotografando BUs onde você estiver. Nós agradecemos muito 🙂

O que é um Boletim de Urna (BU)?
O BU é o “saldo” que toda urna imprime no final da votação com o total de votos para cada candidato naquele aparelho.
Acabou a votação (17h), o Boletim de Urna deve ser afixado em local público (ex.: a porta da seção eleitoral). Aí começa nosso trabalho!
Com o aplicativo do Você Fiscal, o eleitor (você!) tira foto do Boletim de Urna e envia para a gente.
Comparando os BUs enviados pelos eleitores com os publicados oficialmente pelo TSE, conseguimos detectar caso haja erro na transmissão dos dados ou fraude no trajeto da urna após a votação.
Com muitos BUs, é possível também estimar por amostragem um resultado independente e compará-lo com o oficial do TSE, sendo assim possível detectar erros ou fraudes no software que centraliza e soma os votos de todo o país. Quanto mais gente, mais preciso o resultado independente!

Eu posso mesmo tirar foto do Boletim de Urna? Não é proibido?
Não é proibido. Pelo contrário, é obrigatório que o Boletim de Urna seja afixado em local publicamente visível, conforme determina o artigo 82 da resolução 23399 de 2013 do TSE. É uma boa ideia levar uma foto de celular ou uma cópia impressa deste artigo, só para garantir.

Não entendi como usa o site.
Tudo bem, é só clicar no link “Como usar” na barra superior e perguntar que a gente ajuda.

Posso convidar mais gente?
Sim, por favor! São 500 mil urnas espalhadas pelo Brasil que temos que fiscalizar. Toda ajuda conta!

Site oficial da campanha: VOCÊ FISCAL.
Acesse: http://www.vocefiscal.org/

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Citação  —  Posted: Setembro 26, 2014 in Blogs Recomendados


VOCÊ FISCAL – Eleições 2014
Fiscalize a eleição, garanta seu voto. (veja como)

O Você Fiscal é um projeto de Diego Aranha, professor da UNICAMP, e Helder Ribeiro. O Você Fiscal vai colocar na sua mão e na de todo cidadão e cidadã o poder de fiscalizar e dar transparência às eleições. Juntos, vamos fazer uma totalização independente dos resultados.

Celular na mão
O Você Fiscal é um aplicativo que permite a qualquer eleitor fiscalizar a urna em que votou, registrando sua contagem ao fim da eleição para detectar fraudes através de amostragem colaborativa.

Falta segurança
Apesar do que é divulgado, a urna eletrônica brasileira tem falhas gravíssimas de segurança*.

Falta transparência
Ninguém da sociedade civil tem acesso aos detalhes de como os votos são contados pelo software da urna.

Falta auditoria
Os últimos testes em 2012, mesmo limitados e curtos, quebraram com facilidade o sigilo do voto. Novos testes foram suspensos depois disso.

Cf. reportagem:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/app-verifica-contagem-de-votos-das-eleicoes-de-2014

Pratique, imprima e divulgue! #vemproBU
Veja abaixo como tirar fotos do BU no dia da eleição sem ter o aplicativo do Você Fiscal (qualquer celular com câmera ou câmera digital serve).

Ah, e não se esqueça de adotar sua zona eleitoral!

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Rev. Jucelino Souza
via Amigo de Cristo

Padeiro Cristão é processado por recusar fazer bolo para casamento gay nos EUA

Padeiro Cristão é processado por recusar fazer bolo para casamento gay nos EUA

[PORQUE qualquer demanda com algum homossexual tem que necessariamente terminar em uma SUPREMA CORTE DE JUSTIÇA? O país tem que parar, os demais casos judiciais têm que esperar, enquanto um juíz resolve que um padeiro cristão tem que fazer um bolo homenageando, exaltando o homossexualismo, mesmo que isto fira sua crença. POR QUE? O objetivo não me parece se o de conseguir um bolo de casamento homossexual, mas que este bolo seja confeitado por um cristão, pela força da justiça e com todos os holofotes da imprensa]

Padeiro Cristão É Processado Por Recusar Fazer Bolo Para Casamento Gay Nos EUA

Um padeiro cristão proprietário de uma confeitaria no Colorado, oeste dos EUA, decidiu apelar contra uma decisão de um tribunal, que determinou que ele só poderia voltar a vender seus produtos se incluíssem bolos para casamentos entre homossexuais no seu mostruário.

Para defender a Masterpiece Cakeshop e seu dono, Jack Phillips, a Aliança em Defesa da Liberdade (ADF) acionou seus advogados para entrarem com um recurso sob o argumento de que a deliberação fere os direitos de liberdade de expressão da arte de confecção dos bolos, deixando claro que o artista está livre para criar o que quiser.

Todo o problema aparecer, quando os rapazes Charlie Craig e David Mullins procuraram Phillips para preparar o bolo de casamento dos dois. Por conta de sua crença religiosa, o confeiteiro disse que poderia fazem qualquer item de panificação, menos um bolo com a referência a um casal do mesmo sexo.

Com apoio da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), Craig e Mullins, então abriram uma queixa formal contra a confeitaria sob a argumento de discriminação, que levou o juiz Robert N. Spencer sentenciar uma mudança de postura por parte de Philips para poder continuar com seu trabalho.

“Os fatos incontestáveis mostram que os entrevistados foram discriminados por sua orientação sexual, com a recusa da comercialização de um bolo de casamento de duas pessoas do mesmo sexo”, escreveu o juiz em sua deliberação.

Os advogados de Phillips então relataram que sua negativa não foi para atacar a orientação sexual do casal, mas para proteger sua “crença cristã inabalável” e seu pensamento sobre o modo que Deus enxergaria sua atitude.

Para completar, os juristas indicaram que o confeiteiro é protegido pela liberdade de expressão da Primeira Emenda Constitucional dos Estados Unidos. Com o recurso da ADF, o caso deve ir adiante até que seja tomada uma nova decisão.

FONTE:Amigos de Cristo
Acesse: http://www.amigodecristo.com/2014/01/padeiro-cristao-e-processado-por-recusar-fazer-bolo-para-casamento-gay.html

Acesse também:
http://www.christianpost.com/news/christian-baker-under-fire-for-refusing-wedding-cake-for-lesbian-couple-89503/

http://www.christianpost.com/news/judge-rules-baker-must-make-wedding-cakes-for-homosexuals-110367/

http://portugues.christianpost.com/news/confeiteiro-cristao-nao-faz-bolo-de-casamento-gay-e-e-processado-sob-acusacao-de-discriminacao-18823/

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Rev. Jucelino Souza
via Coluna do Ricardo Setti

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A SALA DOS MENSALEIROS — As celas para os presos “especiais” — os mensaleiros — seriam individuais e teriam cama de solteiro, banheiro com privada, chuveiro elétrico e televisão, muito mais confortáveis do que o padrão da penitenciária da Papuda (FOTO: Cristiano Mariz)

ESTA POSTAGEM É PRA VOCÊ QUE ACHA QUE A JUSTIÇA ESTÁ SENDO FEITA. QUE O TAL MINISTRO JOAQUIM É O PALADINO DO STF. QUE NÃO HÁ NENHUMA ORQUESTRAÇÃO POR TRÁS DESTES ÚLTIMOS EPISÓDIOS… só que não

Às vésperas da eventual decretação da prisão dos mensaleiros, a Justiça manda suspender obras em presídio que estava sendo reformado para dar mais conforto aos petistas condenados

É inquestionável que no sistema prisional brasileiro impera, como regra, o sistema de punição extremada adicional.

Um criminoso condenado à pena de privação da liberdade vai ser submetido na penitenciária a uma série de outros castigos.

Ele pode ser estuprado.

Com certeza vai ser achacado por grupos de bandidos que comandam o comércio de drogas e produtos ilegais na cadeia e que vão exigir um pedágio para que os familiares consigam fazer chegar ao preso pacotes com roupas, comida e cartas.

Com raras exceções, o presidiário vai ter de sobreviver em celas superlotadas, em condições desumanas.

Ou seja, adicionalmente à pena de perda da liberdade, ele sofrerá castigos extremos aos quais a Justiça não o condenou. Esse é o destino que espera alguns dos mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal a penas de prisão fechada, caso se confirme a sentença, com a aceitação ou não dos embargos infringentes.

É justo submetê-los ao inferno carcerário brasileiro convencional ou, por se tratar de políticos, banqueiros e empresários, o grupo não deveria cumprir pena no mesmo ambiente onde estão estupradores, assassinos e assaltantes violentos? Essa é a discussão que, certamente, se seguirá ao ato final da eventual condenação dos mensaleiros pelo STF.

Juízes encarregados de fiscalizar os direitos dos presos dizem que não é aceitável colocar os mensaleiros em prisões comuns. Isso equivaleria a expor a vida deles a riscos de morte e agressão violenta. Há consenso entre especialistas em torno dessa questão de que é preciso evitar esse tipo de situação.

Minimizar esses choques, porém, é bem diferente do que se tentou fazer em Brasília, onde o governo [petista] do Distrito Federal mandou construir quatro celas especialmente para receber os mensaleiros condenados. Seriam celas individuais com televisão, cama, chuveiro elétrico e banheiro privativo — uma ala com grau de conforto inaudito em uma penitenciária brasileira.

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ALBERGUE — A ideia era proporcionar segurança e conforto aos condenados no escândalo do mensalão, como José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha (Fotos: Joel RodrIgUes / Estadão Conteúdo :: André Borges / FolhaPress :: Marlene Bergamo / FolhaPress)

ALBERGUE — A ideia do governo petista do Distrito Federal era proporcionar segurança e conforto aos condenados no escândalo do mensalão, como José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha (Fotos: Joel Rodrigues / Estadão Conteúdo :: André Borges / FolhaPress :: Marlene Bergamo / FolhaPress)
Era para tudo ser feito na surdina, mas o plano foi descoberto. No ano passado, o governo do DF liberou 3,3 milhões de reais para obras de reforma e ampliação do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), instituição do sistema penal para presos que cumprem penas no regime semiaberto, que trabalham durante o dia e dormem na cadeia.

A obra, segundo o edital, tinha como objetivo ampliar as instalações, criando 600 novas vagas. Como se vê no detalhe da foto no começo deste texto, a ampliação começou — simultaneamente a uma discreta reforma no prédio que fica situado na ponta do complexo.

Ali, no pequeno galpão, trabalhavam até dias atrás pouquíssimos operários. Eles já haviam trocado parte do telhado, reduziam o tamanho das janelas, construíam paredes no interior, revestiam o teto com forro de madeira para diminuir o calor e retocavam a pintura pelo lado de fora.

No pequeno estacionamento à frente do prédio, uma pilha de tijolos e um monte de areia denunciavam a obra. Trabalhadores do local confirmaram que o galpão estava sendo transformado em quatro pequenas salas, com banheiro e instalações completas para receber chuveiro elétrico, televisão e até uma pequena geladeira.

Esses detalhes, porém, deveriam ser omitidos do grande público. Há algumas semanas, o secretário de segurança do DF, Sandro Avelar, foi procurado pelo secretário de Governo, Swedenberger Barbosa, que lhe transmitiu um pedido que recebera do “Diretório Nacional do PT”. Os petistas, segundo ele, queriam saber da possibilidade de promover reformas no CPP de modo a receber alguns dos condenados no processo do mensalão, permitindo que eles cumprissem suas penas com segurança e o mínimo de conforto.

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A superlotada penitenciária da Papuda, em Brasília (Foto: Cristiano Mariz)

Combinou-se então a transformação do pequeno galpão nas salas especiais. Já havia o dinheiro liberado e os operários encarregados do serviço. Não fugiria, em princípio, do escopo da obra: ampliação e reforma do complexo.

“Era um pedido legítimo da direção do partido, preocupada com o futuro dos deputados condenados. Em Brasília, hoje, não existe um lugar seguro para os condenados em regime semiaberto cumprirem suas penas em segurança. Não havia motivos para não atender”, explicou um funcionário do governo de Brasília que acompanhou o processo.

Uma reportagem do jornal Correio Braziliense revelou a existência da parte secreta da obra. Na semana anterior à passada, o Supremo Tribunal Federal concluiu a primeira leva de recursos apresentados pelos condenados do mensalão, os chamados embargos de declaração. Alguns dos réus mais destacados, como o ex-ministro José Dirceu, alimentavam a expectativa de que suas penas pudessem ser reduzidas nessa etapa do julgamento. Ficaram só na esperança, porém.

Se os ministros reduzissem a pena que foi imposta a José Dirceu pelo crime de formação de quadrilha, ocorreria uma mudança drástica no seu futuro: ele poderia trocar o regime fechado pelo semiaberto, e, quem sabe, até cumprir a pena nas salas especiais de Brasília.

O ministro Ricardo Lewandowski, mais uma vez, foi um dos que mais se empenharam para convencer a corte a acolher os argumentos dos mensaleiros. No auge de seu esforço, ele chegou a fazer uma acusação grave contra o próprio tribunal: disse que seus colegas ministros teriam aumentado desproporcionalmente as penas de alguns condenados para forçá-los a cumprir a sentença em regime fechado.

O arroubo foi ignorado pela maioria dos ministros. A admissibilidade dos chamados embargos infringentes, e, em caso de admitidos, o seu acatamento constituem a última tentativa de alguns dos réus de reduzir as penas e escapar da cadeia.

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DEU ERRADO — o juiz Ademar Vasconcelos e o secretário Swedenberger Barbosa: privilégio abortado (Fotos: Sergio Dutti :: José Cruz / ABr)

Na quarta-feira, dia 4, repórteres de VEJA voltaram ao CPP. Os tijolos e a areia tinham desaparecido, assim como os operários que trabalhavam no local. Obra ali? Sim, de fato há duas em andamento: a ampliação das instalações e a reforma, mas, segundo os funcionários do complexo, a versão agora é que os operários estão simplesmente fazendo uma adaptação para transformar o velho galpão em um novíssimo paiol.

Ninguém nunca ouviu falar em salas especiais para mensaleiros.

O desmentido, porém, não convenceu totalmente a Justiça. “Nada pode ser feito à minha revelia. Querer inovar, querer criar modelos dentro de um sistema estabelecido por lei é inaceitável. O Estado não é para privilegiar deputados”, advertiu o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais.

O magistrado informou ao secretário de Segurança Pública que desautorizava qualquer mudança na estrutura do presídio sem sua prévia concordância.

Procurado, Sandro Avelar disse que não podia falar “sobre o que eu nem sei se existe”. Ex-assessor de gabinete do ex-ministro José Dirceu, o petista Swedenberger Barbosa também negou a intervenção em favor dos mensaleiros. “Vou processar quem fizer qualquer tipo de ilação”, mandou dizer através de um assessor.

Por enquanto, a obra do CPP continua, mas só a de ampliação. A construção do albergue clandestino está oficialmente suspensa.

FONTE: Coluna do Ricardo Setti
Acesse:
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/vejam-essa-o-governo-petista-do-df-construia-clandestinamente-celas-especiais-para-abrigar-os-mensaleiros-em-caso-de-condenacao-a-justica-proibiu/

Rev. Jucelino Souza
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Rev. Jucelino Souza
via Folha de São Paulo

doutrinação marxista

EU ACUSO
Muitos alunos de universidade e ensino médio estão sendo acuados em sala de aula por recusarem a pregação marxista. São reprovados em trabalhos ou taxados de egoístas e insensíveis. No Enem, questões ideológicas obrigam esses jovens a “fingirem” que são marxistas para não terem resultados ruins.

Estamos entrando numa época de trevas no país. O bullying ideológico com os mais jovens é apenas o efeito, a causa é maior. Vejamos.

No cenário geral, desde a maldita ditadura, colou no país a imagem de que a esquerda é amante da liberdade. Mentira. Só analfabeto em história pensa isso. Também colou a imagem de que ela foi vítima da ditadura. Claro, muitas pessoas o foram, sofreram terríveis torturas e isso deve ser apurado. Mas, refiro-me ao projeto político da esquerda. Este se saiu muito bem porque conseguiu vender a imagem de que a esquerda é amante da liberdade, quando na realidade é extremamente autoritária.

Nas universidades, tomaram as ciências humanas, principalmente as sociais, a ponto de fazerem da universidade púlpito de pregação. No ensino médio, assumem que a única coisa que os alunos devem conhecer como “estudo do meio” é a realidade do MST, como se o mundo fosse feito apenas por seus parceiros políticos. Demonizam a atividade empresarial como se esta fosse feita por criminosos usurários. Se pudessem, sacrificariam um Shylock por dia.

Estamos entrando num período de trevas. Nos partidos políticos, a seita tomou o espectro ideológico na sua quase totalidade. Só há partidos de esquerda, centro-esquerda, esquerda corrupta (o que é normalíssimo) e do “pântano”. Não há outra opção.

A camada média dos agentes da mídia também é bastante tomada por crentes. A própria magistratura não escapa da influência do credo em questão. Artistas brincam de amantes dos “black blocs” e se esquecem que tudo que têm vem do mercado de bens culturais. Mas o fato é que brincar de simpatizante de mascarado vende disco.

Em vez do debate de ideias, passam à violência difamatória, intimidação e recusam o jogo democrático em nome de uma suposta santidade política e moral que a história do século 20 na sua totalidade desmente. Usam táticas do fascismo mais antigo: eliminar o descrente antes de tudo pela redução dele ao silêncio, apostando no medo.

Mesmos os institutos culturais financiados por bancos despejam rios de dinheiro na formação de jovens intelectuais contra a sociedade de mercado, contra a liberdade de expressão e a favor do flerte com a violência “revolucionária”.

Além da opção dos bancos por investirem em intelectuais da seita marxista (e suas similares), como a maioria esmagadora dos departamentos de ciências humanas estão fechados aos não crentes, dezenas de jovens não crentes na seita marxista soçobram no vazio profissional.

Logo quase não haverá resistência ao ataque à democracia entre nós. A ameaça da ditadura volta, não carregada por um golpe, mas erguida por um lento processo de aniquilamento de qualquer pensamento possível contra a seita.

E aí voltamos aos alunos. Além de sofrerem nas mãos de professores (claro que não se trata da totalidade da categoria) que acuam os não crentes, acusando-os de antiéticos porque não comungam com a crença “cubana”, muitos desses jovens veem seu dia a dia confiscado pelo autoritarismo de colegas que se arvoram em representantes dos alunos ou das instituições de ensino, criando impasses cotidianos como invasão de reitorias e greves votadas por uma minoria que sequestra a liberdade da maioria de viver sua vida em paz.

Muitos desses movimentos são autoritários, inclusive porque trabalham também com a intimidação e difamação dos colegas não crentes. Pura truculência ideológica.

Como estes não crentes não formam um grupo, não são articulados nem têm tempo para sê-lo, a truculência dos autoritários faz um estrago diante da inexistência de uma resistência organizada.

Recebo muitos e-mails desses jovens. Um deles, especificamente, já desistiu de dois cursos de humanas por não aceitar a pregação. Uma vergonha para nós.

Luiz Felipe Pondé, pernambucano, filósofo, escritor e ensaísta, doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e da Faap, discute temas como comportamento contemporâneo, religião, niilismo, ciência. Autor de vários títulos, entre eles, “Contra um mundo melhor” (Ed. LeYa). Escreve às segundas na versão impressa de “Ilustrada”.

FONTE: Folha de São Paulo
Acesse:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/11/1366183-eu-acuso.shtml

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Rev. Jucelino Souza
via Tem Ciência no teu chá!

CAMUNDONGO0020/CAMPINAS/SP 05/07/2012/ESPECIAL DOMINICAL/OE/EXCLUSIVO/VIDA&.Na foto o Biotério  com camondongos especiais no laboratório de Modificação de Genomas .FOTO EPITACIO PESSOA/AE

A invasão ao centro de pesquisa Instituto Royal na semana passada reflete claramente a falta de dialogo entre cientistas e a população. Parece haver um abismo entre o mundo científico e a comunidade.
Alguém, afinal de contas, sabe o que faz um cientista? Como é feita pesquisa na área biomédica? Como é descoberto um novo medicamento? O que é um experimento científico?
Não! Ninguém fora do mundo acadêmico da ciência sabe alguma dessas respostas.

Da falta de conhecimento, dialogo e interação surgem opiniões equivocadas, discórdia e julgamentos precipitados, tanto do lado dos ativistas como do lado dos cientistas. A verdade é que em qualquer área é complicado alguém ser contra ou a favor de algo sem conhecimento sobre o tema. Por isso, por mais que esse post possa ser julgado e mal interpretado, vou tentar explicar porque em pleno século XXI ainda precisamos utilizar animais para fazer ciência e o que podemos fazer para melhorar essa realidade.

Primeiro: Como um novo medicamento chega até a farmácia?

Existem muitos caminhos para se descobrir um novo medicamento, vou usar um exemplo bem brasileiro para poder explicar. Vamos supor que se acredite que uma planta da Amazônia possa tratar tumores cerebrais. Primeiro serão isoladas várias substância presentes na planta, que possam ser responsável por esse suposto efeito. Essas substâncias começam a ser testadas em modelos in vitro. In vitro são as técnicas feitas em tubos de ensaio ou placas que não utilizam animais. Essas técnicas são empregadas para saber se essas substâncias possuem ações uteis para tratar a doença, como e onde elas agem. Mesmo usando técnicas in vitro, muitas delas precisam de pelo menos um animal para fornecer material para os testes, como sangue e tecidos que não podem ser sintetizados em laboratório. Dessa forma, ainda que técnicas in vitro não utilizem o animal propriamente dito, em muitos casos serão necessários animais para fornecer material para os testes.

Vamos supor agora que uma das substâncias isoladas da planta da Amazônia tenha efeito nos testes in vitro. Ela precisa agora ser testada em animais. Mas por que???!!!! Porque precisamos saber se essa substância quando utilizada pela via oral é absorvida e chega a corrente sanguínea. Precisamos saber também se ela chega ao cérebro para atingir o tumor cerebral, já que nem tudo que está no sangue chega no sistema nervoso central. Precisamos saber se ela não é tóxica para outros órgãos do corpo. Precisamos saber se num cérebro inteiro ela ainda mantém a ação que tinha no tubo de ensaio. Essas perguntas somente teste em animais poderão resolver. É fato, não existe nada que possa substituir, nesse momento, o uso de animais para responder essas questões. Aqui eu dei um exemplo de câncer cerebral, mas poderia ser inúmeras doenças como outros cânceres, hipertensão, diabetes, esquizofrenia, autismo, epilepsia, infarto, AVC, e todas as doenças que você conhece e que queria que existisse uma cura. Para as doenças psiquiátricas existe uma complicação ainda maior, não existem modelos in vitro para doenças como esquizofrenia, autismo, depressão, ansiedade, insônia, epilepsia, Parkinson, Alzheimer e tantas outras que afetam comportamentos complexos. Assim também memória e aprendizado não podem ser estudas em tubos de ensaio e são somente estudas em animais vivos.

Depois de ser aprovada em todos os testes com animais a substância passa a ser testada em humanos. Os ativistas contra o uso de animais tem razão quando dizem que os testes em animais não substituem os testes em humanos. Isso é verdade, mesmo substâncias aparentemente seguras e promissoras em animais podem ser tóxicas ou ineficazes em humanos. Mas então porque não se testa direto em humanos? Somente após ser testada e aprovada em testes que indiquem sua efetividade e segurança é que os futuros medicamentos serão testados em humanos.

Segundo: Por que não se testa em humanos em vez de outros animais?

Nós humanos, embora muitas vezes esqueçamos, também somos animais. A ideia de testar novos medicamentos diretamente em humanos é completamente inviável. As razões são muitas, vou citar apenas as mais importantes: 1) Os animais mais usados em pesquisa são ratos e camundongos. Um camundongo é adulto com dois meses, dessa forma se pode avaliar se um medicamento usado na infância afeta a vida adulta em apenas 2 meses. Para fazer isso em humanos teríamos que esperar no mínimo 18 anos. 2) Quem seria voluntário? Você aceitaria tomar uma substância que pode te matar ou deixar você vegetativo em minutos? Uma substância que não se tem a menor noção dos efeitos e doses? Acho que não né. 3) Todos os humanos usados nesses testes teriam que viver no mesmo ambiente, mesma temperatura, comer a mesma comida, dormir o mesmo número de horas, beber a mesma quantidade de água, pois essas condições podem afetar os resultados dos teste. Isso, mesmo que alguém aceitasse, seria inviável economicamente. 4) A quantidade de substância a ser testada seria enorme. Muitos estudos com plantas usam justamente camundongos na fase inicial pelo baixo peso destes animais. Isso porque não existe quantidade suficientes de novas substâncias até que se descubra como sintetizar (lembra da planta da Amazônia?). Não haveria compostos suficientes para testar em seres humanos de 60kg. 5) Existem sugestões que, sinceramente, me assustam como usar presos para os testes. Acho que não preciso comentar nada sobre isso, ok.

Terceiro: Mas não existem técnicas alternativas?

Como citei no exemplo da planta da Amazônia, não existem modelos para substituir completamente os animais em todos os experimentos. Não temos avanços tecnológicos para fazer tudo em computador ou em tubos de ensaio. Técnicas alternativas melhoraram muito ao longo dos anos. Hoje se utiliza bem menos animais que se utilizava no passado. No entanto até para descobrir técnicas alternativas é necessário usar animais para entender melhor os sistemas e as doenças e assim desenvolver novas técnicas. Os animais não são utilizados somente para descobrir novos medicamentos, mas também para entender doenças, descobrir como nosso organismo funciona e produzir vacinas. Estimular o desenvolvimento de novas técnicas que não utilizem animais é uma ferramenta vital e vem sendo feita em muitos laboratórios, mas o caminho em descobertas científicas é muito longo. Melhoramos muito nos últimos anos, mais ainda temos muito a melhorar.

Para o ensino os animais praticamente não são mais utilizados já que programas de computador, vídeos e outras ferramentas didáticas conseguem suprir as demandas de ensino de alunos da área da saúde.

Quarto: Os animais são mal tratados nesses testes?

O país possui o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) que determina normas para o uso de animais em instituições de pesquisa e ensino. Todos os estabelecimentos que utilizam animais em experimentação devem estar cadastrados no CONCEA. Baseados nas normas de experimentação do CONCEA, todas as instituições que utilizam animais hoje possuem, obrigatoriamente, um comitê de ética. Os comitês de éticas em experimentação humana e animal (sim os experimentos em humanos também são normatizados) de cada centro de pesquisa avaliam TODOS os projetos a serem executados. São os comitês de ética que avaliam quais experimentos são justificáveis, quais as melhores técnicas para evitar sofrimento nos animais, quantos animais serão necessários para cada experimento e todos os aspectos éticos envolvidos num projeto de pesquisa. NENHUM projeto de pesquisa hoje é executado sem aprovação do comitê de ética, até porque só se obtém animais para experimentos com a aprovação do comitê.

Uma coisa que quase ninguém sabe é que dentro dos comitês de ética é obrigatória a presença de representantes de associações de proteção aos animais. Então quem aprova um projeto envolvendo animais e as técnicas que serão utilizadas nesse projeto não são somente cientistas, mas também pessoas de entidades civis defensoras de animais.

Pelas regras do CONCEA também é obrigatório um veterinário responsável pelos procedimentos de um laboratório e pelos biotérios onde ficam os animais. Isso tudo para garantir que os animais sejam tratados de maneira correta e vivam em ambientes adequados.

O que eu quero dizer com tudo isso é que ainda que se precise utilizar animais em pesquisa eles são melhores tratados e sofrem bem menos estresse que muitos animais domésticos. Pelo menos existe fiscalização e regras para a utilização desses animais, coisa que não existe em muitos lares.

Quinto: Mas precisa usar cachorro?

Infelizmente, precisa. Os animais mais utilizados em pesquisa são os roedores: ratos e camundongos. Mas vários testes, principalmente os teste finais de toxicidade, precisam ser feitos em mais de uma espécie. Daí além dos roedores é necessário usar cachorros, coelhos ou outra espécie. Os cachorros causam uma comoção maior que os ratos, por serem tão próximos de nós humanos. Mas independente de serem ratos, camundongos, coelhos, cachorros, peixes ou macacos todos devem ser tratados com o mesmo cuidado e respeito.

Sexto: E os cosméticos?

Algumas empresas de cosméticos utilizam uma jogada de marketing e dizem que não fazem teste em animais. Isso é uma enganação! A verdade é a seguinte: ou essas empresas terceirizam os testes (outras empresas testam os produtos em animais por elas) ou elas utilizam substâncias que já foram testadas. Sabem por que eu sei disso? Porque a ANVISA (ou qualquer agencia reguladora de qualquer país) só aprova produtos cujos componentes tenham sidos testados e tenham segurança comprovada por testes de toxicidade. Então não adianta dizer que não testa em animais, porque se o produto tem registro, seus componentes foram sim testados em animais. Hoje em dia não é mais necessário testar o produto final, como era feito com shampoos antigamente, se aceita que se os componentes foram testados separadamente, juntos devem ser seguros.

Então minha amiga a verdade é que do seu shampoo antiqueda, a sua base MAC, passando pelos novos cremes BB, pelos primes pré-maquiagem e os esmaltes de longa duração, TUDO foi testado em animais. E qualquer novo princípio ativo revolucionário do mundo dos cosméticos também será testado neles. Não seja enganado por empresas de cosméticos!!!

Sétimo: Quem são os cientistas?

O post já está bem grande, mas ainda temos umas linhas para falar de quem faz a ciência. Cientistas da área biomédica são profissionais que decidiram estudar anos e anos, que trocaram altos salários para serem da classe média, que dedicam anos das suas vidas a descobrir novos medicamentos e a entender as causas de tantas doenças desconhecidas. Os cientistas reais não se parecem em nada com os que aparecem nos filmes de ficção científica. São pessoas comuns que estudam muito para ajudar a salvar vidas. Nunca conheci um cientista que gostasse de trabalhar com animais, inclusive esse é um dos maiores obstáculos a ser vencido quando se inicia na ciência. Não entendo porque os cientistas são vistos como criaturas cruéis enquanto o que eles fazem é criar a possibilidade de salvar vidas.

Você não se emociona com a possibilidade de um tetraplégico voltar a andar com células tronco? Um paraplégico poder dar o chute inicial na copa de 2014? Uma criança cega voltar a enxergar com um transplante de córneas? Mulheres vencendo a luta contra o câncer de mama? Idosos vivendo com saúde aos 90 anos? Mulheres sendo mães com 40 anos? Pessoas com o vírus da AIDS vivendo mais de 30 anos sem ter a doença? Milhares de vidas sendo salvas por transplantes todos os anos? Isso tudo graças à vida de animais de laboratório e a cientistas que também dedicaram suas vidas a salvar outras vidas.

1. Site do CONCEA com legislações e normas –> http://bit.ly/1h9Ab96
2. Sociedades de pesquisa do país –> http://bit.ly/16w2LKm ;http://bit.ly/18cOj9U ; http://bit.ly/HfwPEt
3. Vídeo sobre uso de cachorros em pesquisas biomédicas –> http://bit.ly/1cYTtLQ

Rev. Jucelino Souza
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FONTE:
Tem Ciência no Teu Chá
Acesse: http://temciencianoteucha.wordpress.com/2013/10/23/por-que-ainda-usamos-animais-em-pesquisas/


Rev. Jucelino Souza
via DN GLOBO

Presidente da Associação, Martijn Uittenbogaard.

Presidente da Associação, Martijn Uittenbogaard.

Tribunal considera ilegal proibir associação de pedófilos

Em junho de 2012 um tribunal decidira proibir o trabalho da Associação Martijn, que defende a existência de relações sexuais consensuais entre adultos e crianças. Agora, um tribunal de recurso anulou essa decisão.

Na base da primeira decisão, datada de junho de 2012, pelo tribunal de Assen, considera-se que as atividades e as ideias da associação eram contrárias à ordem pública e à moral, pelo que se decidiu por proibir a Martijn.
O presidente da associação, Martijn Uittenbogaard, recorreu da decisão, considerando que estava em causa a liberdade de expressão e agora o Tribunal de Recurso de Arnhem, Leewarden, deu-lhe razão, considerando que “o trabalho da associação é contrário à ordem pública mas não representa perigo de desintegração da sociedade”.
O tribunal considerou ainda que o organismo nunca cometera nenhum crime ou incentivara à sua prática, apesar de alguns dos seus elementos terem antecedentes criminais por abuso sexual de menores. Ainda assim, realçou que a Martijn é contrária a alguns princípios da lei holandesa, uma vez que “banaliza os perigos do contacto sexual entre adultos e crianças e diz bem desses contactos”.
Desta forma, a associação, fundada em 1982, pode voltar a funcionar. A Martijn defende a existência de relações sexuais consentidas entre crianças e adultos, mas diz-se contra qualquer forma de abuso sexual de menores.

Fonte:
Acesse:
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3142941&seccao=Europa

Rev. Jucelino Souza
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Rev. Jucelino Souza
via Planalto da República

Dilma Rousseff, presidente do Brasil

Dilma Rousseff, presidente do Brasil

Daniel 2.20-23
“20 Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; 21 é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. 22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. 23 A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este caso do rei”.

Minhas amigas e meus amigos,

Todos nós, brasileiras e brasileiros, estamos acompanhando, com muita atenção, as manifestações que ocorrem no país. Elas mostram a força de nossa democracia e o desejo da juventude de fazer o Brasil avançar.

Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas, se deixarmos que a violência nos faça perder o rumo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita coisa a perder.

Como presidenta, eu tenho a obrigação tanto de ouvir a voz das ruas, como dialogar com todos os segmentos, mas tudo dentro dos primados da lei e da ordem, indispensáveis para a democracia.

O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República.

Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.

O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos. Essa violência, promovida por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático. Não podemos conviver com essa violência que envergonha o Brasil. Todas as instituições e os órgãos da Segurança Pública têm o dever de coibir, dentro dos limites da lei, toda forma de violência e vandalismo.

Com equilíbrio e serenidade, porém, com firmeza, vamos continuar garantindo o direito e a liberdade de todos. Asseguro a vocês: vamos manter a ordem.

Brasileiras e brasileiros,

As manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira.

A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros.

Sou a presidenta de todos os brasileiros, dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática.

Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão.

Esta mensagem exige serviços públicos de mais qualidade. Ela quer escolas de qualidade; ela quer atendimento de saúde de qualidade; ela quer um transporte público melhor e a preço justo; ela quer mais segurança. Ela quer mais. E para dar mais, as instituições e os governos devem mudar.

Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos.

O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de cem por cento dos recursos do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Anuncio que vou receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares. Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências, de sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente.

Brasileiras e brasileiros,

Precisamos oxigenar o nosso sistema político. Encontrar mecanismos que tornem nossas instituições mais transparentes, mais resistentes aos malfeitos e, acima de tudo, mais permeáveis à influência da sociedade. É a cidadania, e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar.

Quero contribuir para a construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular. É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático. Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes.

Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção. A Lei de Acesso à Informação, sancionada no meu governo, deve ser ampliada para todos os poderes da República e instâncias federativas. Ela é um poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público. Aliás, a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor.

Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.

Na realidade, nós ampliamos bastante os gastos com Saúde e Educação, e vamos ampliar cada vez mais. Confio que o Congresso Nacional aprovará o projeto que apresentei para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação.

Não posso deixar de mencionar um tema muito importante, que tem a ver com a nossa alma e o nosso jeito de ser. O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa.

Minhas amigas e meus amigos,

Eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Eu quero dizer a vocês que foram pacificamente às ruas: eu estou ouvindo vocês! E não vou transigir com a violência e a arruaça.

Será sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande país.

Boa noite!

Ouça a íntegra (09min58s) do pronunciamento da Presidenta Dilma

FONTE: Planalto
Acesse: http://www2.planalto.gov.br/imprensa/discursos/pronunciamento-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv

Rev. Jucelino Souza
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Rev. Jucelino Souza

dr. glauco filho

Os brasileiros foram tomados de surpresa nestes últimos dias com uma das mais violentas usurpações do nosso Estado de Direito, a promulgação de uma medida judicial, na qual todos os cartórios do Brasil devem por lei, efetivar o casamento homoafetivo. A medida vem do CNJ, cujo presidente é o senhor Joaquim Barbosa, que também é presidente do STJ.

É o ativismo do judiciário, em prol dos ativistas gays, que juntos querem DESTRUIR a moralidade da família brasileira. Trata-se de uma ‘lei’ inconstitucional, arbitrária, uma ‘golpe de estado’, um golpe moral. ou melhor, IMORAL.

O prof. Glauco Magalhães Filho, reagiu, e, escreveu o texto abaixo, que foi publicado no site da Faculdade de Direito do Ceará, FDC, a retaliação foi imediata, há até petição pública contra ele. CONTUDO, isto tudo é necessário, temos que levantar nossas vozes, utilizar todos os espaços possíveis para desmantelarmos esta farsa, que levará nossa sociedade a um maior declínio moral, do que já temos visto.

Abaixo o texto do Dr. Glauco Filho
Depois de Hitler ter resolvido o problema da inflação e do desemprego na Alemanha, ganhou uma adesão entusiástica do povo alemão. Isso permitiu que ele, sentindo-se divino, tomasse medidas cada vez mais autoritárias, desrespeitando os limites do sistema democrático e parlamentar. Getúlio Vargas fez o mesmo após se tornar o campeão dos direitos trabalhistas. Valendo-se de sua popularidade, implantou o Estado Novo. Os militares em 64 foram vistos como heróis por intervirem para resolver a crise institucional por que passava o Brasil. Depois da revolução, porém, não cumpriram a promessa de redemocratizar o país.

Agora, enfrentamos uma situação parecida. O STF (Joaquim Barbosa em particular) ganhou a fama de “justiceiro” ao condenar os implicados no mensalão, o que todos aplaudimos. No entanto, a continuidade disso é um golpe de Estado em andamento, pois o CNJ (presidido por Joaquim Barbosa), contrariamente à Constituição, determinou que os cartórios celebrassem casamento homossexual. Como, entretanto, um orgão de fiscalização pode legislar? Onde estão as noções de vontade geral, soberania parlamentar e legitimidade democrática?

O brasileiro perdeu a familiaridade com a educação democrática, assim como a faculdade de indignar-se contra o autoritarismo. Antes, nós protestávamos contra a existência do “decreto-lei” durante o regime militar, mas, agora, temos medidas provisórias em maior quantidade. Do ponto de vista principiológico, a ousadia do STF e do CNJ representa uma ameaça mais ostensiva à democracia do que certos atos camuflados do governo militar.

Não adianta dizer que o STF e o CNJ estão “legislando” por causa da omissão do Congresso Nacional. A omissão do Congresso é uma manifestação de vontade, no caso, da vontade de manter a legislação vigente, que não contempla o casamento homossexual. A omissão do Congresso é o reflexo da vontade popular, que não deseja mudar o conceito de família.

Os cartórios devem se manifestar contra tal decisão, devem recusar cumpri-la. As igrejas e os cidadãos devem protestar e resistir. Não chamo isso de “desobediência civil”, pois o ato não é contra a lei e a Constituição, mas, sim, a favor da lei, da Constituição e da democracia. Chamo isso de resistência ao autoritarismo e ao golpe de Estado.

Algumas mães querem o direito de matar os filhos no ventre, onde deveriam protegê-los, e o STF (com o CNJ) quer o direito de sacrificar a Constituição de que deveria ser guardião!

Foi em um mês das mães (maio) que o STF equiparou a união homossexual à união estável. Novamente, em um mês das mães (maio), o CNJ determina a celebração do casamento homossexual. Talvez, o próximo passo seja acabar com o dia das mães, pois esse conceito (“mãe”) logo estará ultrapassado. Essa “coincidência” é para que cada um caia em si e veja que a família (maternidade, paternidade, etc) está sendo destruída.

Deus salve a família!

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Professor de Hermenêutica Jurídica da UFC

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